quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ato de identificação do Palácio da Polícia do RS, como espaço de resistência


   
  No dia 27 de junho (quarta-feira) o Comitê Carlos de da Justiça e da Verdade fez a identificação do Palácio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Av. João Pessoa, 2050) como local de tortura durante o regime militar. Como movimento membro e fundado do comitê, o  Movimento Fora da Ordem esteve presente. O local serviu durante o regime militar como a sede do Departamento de Ordem e Política Social (Dops) na capital gaúcha.
   
 A identificação do Palácio da Polícia como espaço de resistência durante a ditadura militar é o primeiro prédio público em funcionamento a receber essa identificação. O ato foi realizado embasado na lei do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNH3), que possibilita a identificação do patrimônio público onde foi comprovada a prática de tortura e crimes de violação dos direitos humanos em 1964.Estiveram presentes no ato autoridades do estado e do município, dirigentes partidários do PT, PSOL, PCB,PCdoB e PDT. com destaque para a presença do ex-governador Olívio Dutra e do  último preso político no estado, Antonio Louzada. Durante as colagens dos adesivos de identificação e da fala pelo movimentos a Coordenadora do Comitê Ariane Leitão falou em nome do Fora da Ordem.





Movimento Fora da Ordem presente noa to de identificação do Palácio da Polícia do RS como espaço de resistência.

Ariane falando em nome da coordenação do Comitê Carlso de Ré e do Fora da Ordem, ao Lado do Ex-Governador Olívio Dutra.




Fora da Ordem e a Secretária da JPT RS, Irís Carvalho no Ato de identificação do Palácio da Polícia.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ato de identificação da antiga sede do DOPS em Porto Alegre.


O Movimento Fora da Ordem convida a todos para o ato realizado pelo Comitê Carlos de Ré da Verdade e Justiça, de identificação da antiga sede do DOPS em Porto Alegre. 

Dia: 27 de Junho (Quarta-feira)
Local: Na frente do Palácio da Polícia, esquina das avenidas João Pessoa e Ipiranga.
Horário:11 h e 30 min.









Porto Alegre com mais direitos, mais cidadania



Caminhando pelas ruas de nossa capital, não é difícil perceber porque somos apaixonados por ela. Reunimos um povo pra lá de miscigenado com diversas caras e culturas, fomos presenteados com o mais belo pôr-do-sol do mundo e com um rio, que na verdade é lago, responsável por passeios memoráveis, a cidade é colorida na primavera e no outono nos brinda com paisagens cinzas e lindas! Enfim, somos uma capital com muita história na bagagem, história escrita pelos que aqui chegaram, pelos que se foram e especialmente por aqueles e aquelas que vivem e constroem nossa cidade todos os dias.

No entanto, o maior desafio de uma cidade é constituir-se como um referencial em qualidade de vida para sua população, com serviços funcionando e acessíveis a todos, valorizando a cidadania e a participação. Ocorre que a história da Porto Alegre de hoje, já não contempla mais estes aspectos. Vivemos uma experiência de total distanciamento entre a administração pública e a população da cidade, de indiferença em relação aos direitos das pessoas e, especialmente, de descompasso com a realidade brasileira e gaúcha de aceleração do desenvolvimento.

As marcas de uma gestão que não prioriza as pessoas podem ser percebidas em cada bairro da capital. Desde a ausência de atendimento nas unidades de saúde, passando pelas moradias indignas disponibilizadas pela prefeitura, pelo transporte de má qualidade, pelas praças abandonadas, até o lixo espalhado por todo canto! Convivemos com o descaso e o sucateamento dos equipamentos públicos da cidade,
O modelo atual, implementado pela atual Prefeitura, excludente, que divide a cidade, o solo e as pessoas e não garante direitos é o que devemos enfrentar! É urgente superar o descaso que deixa parques e praças escuros e inseguros, onde as mulheres, a comunidade LGBT, a população negra, os jovens, crianças e idosos são cotidianamente expostos à violência, superar a ausência de equipamentos públicos de proteção às mulheres, às vítimas da homofobia e racismo, e às populações em condições de maior vulnerabilidade, atingidos pelo preconceito. Ou seja, superar a ausência dos direitos humanos na cidade é um desafio posto para a cidadania em 2012.

Então, na Porto Alegre que queremos construir, a cidade é de todos e todas: dos bares e dos moradores, da cultura popular e dos investimentos, onde tenhamos o poder público atuando de forma democrática e fortalecida, com capacidade de garantir a tolerância do convívio nos espaços públicos, de promover a diversidade e de combater a violência oriunda do preconceito com políticas públicas ousadas e inovadoras na proteção social e nos direitos humanos.

As experiências que vivemos atualmente no Brasil e no Rio Grande são provas de que é possível governar promovendo e garantindo direitos. As conferências de direitos humanos, das mulheres, da juventude, LGBT, das pessoas com deficiência, da igualdade racial, da educação, da cultura, por exemplo, constituem-se como demonstrações de valorização da cidadania, onde a população indica aos governos as necessidades de cada setor da sociedade, construindo de forma conjunta a agenda de formulação e aplicação de políticas públicas. Porto Alegre, hoje, nega estas experiências, despreza este modelo, implementa um projeto de enfrentamento social, apostando em uma cidade com muitos deveres, mas poucos direitos.

É por estas razões, que tenho a convicção de que é preciso reverter a paralização social, ideológica e cultural que vivemos em nossa cidade. É preciso apostar na ousadia de nossa gente e disputá-la para um projeto de cidade renovada, justa, igualitária e participativa, que valorize a confraternização cidadã e que aponte que por aqui, em Porto Alegre, um outro mundo possível está sendo construído de fato! As eleições de 2012 nos dão esta oportunidade, o futuro da cidade está em nossas mãos.




Por Ariane Leitão

Ariane Leitão é  fundadora do Movimento Fora da Ordem e atual coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do PT/POA e vereadora suplente pelo PT/POA.
fonte:http://sul21.com.br/jornal/2012/06/porto-alegre-com-mais-direitos-mais-cidadania/

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ato do Comitê Gaúcho pela verdade e justiça Carlos de Ré

        Na manhã desse domingo, 03 de Junho, o Comitê Gaúcho pela Verdade e Justiça Carlos de Ré realizou mais um ato público em defesa da busca pela verdade dos crimes cometidos pelosa gentes do Estado durante a Ditadura Militar e d aluta para que a justiça seja Feita. Sendo realizada uma caminhada, iniciada na esquina entre a Rua José Bonifácio e a Avenida Osvaldo aranha e terminada no Arco do Expedicionário no Parque da Redenção.  o Ato contou com a presença dos movimentos que fazem parte do comitê, de ex-presos políticos e com representantes do PT, PCB e PSol.
         O companheiro Daniel Gomes falou em nome do Movimento Fora da Ordem, no qual reforçou a a importância da criação da Comissão nacional da Verdade, mas ponderou que a Justiça só será feita através da mobilização dos movimentos e com a pressão do povo nas ruas. Reforçando a importância dos movimentos de juventude presentes e da importância do ato ter acontecendo na frente do Colégio Militar, no qual fez criticas, pelo fato de que na Escola o Golpe de 1964 é ensinada como a Revolução de 1964.
         O ato foi finalizado com a Fala de Ariane Leitão, coordenadora do Comitê no qual exaltou a importância dos movimentos e pessoas presentes. relatou que a luta pelos direitos humanos é uma luta diária e que por mais que a Ditadura civil-militar tenha terminado em 1985, muitas práticas dela ainda são presentes nas ações policiais de hoje, por isso essa é uma luta de todos. Principalmente em honra a memória dos que foram presos, torturados e mortos durante o Regime Militar. Relatando que o comitê já possui suas próximas ações agendadas, entre elas a identificação do Palácio da Polícia que  serviu como local de tortura e do quartel da Rua Luíz Afonso que serviu como centro de inteligencia para as tropas militares durante a ditadura.







Caminhada do Comitê Carlos de Ré da Verdade e da Justiça

Ato no arco do Expedicionário da Redenção 




Ariane Chagas Leitão 
Coordenadora do Comitê Carlos de Ré