quinta-feira, 19 de abril de 2012

Juventude e Políticas Públicas


Sempre existiram políticas e programas que abrangessem os jovens, mas o entendimento de que é necessária uma especificidade para este segmento é recente. A juventude deixou de ser vista como uma faixa etária de transição problemática e vem sendo reconhecida como fundamental para o processo de desenvolvimento do país e das nações.
            Um dos primeiros passos significativos para essa mudança no Brasil foi a conquista do voto aos 16 na Constituinte e a partir de então o tema foi cada vez mais se colocando como necessário e demandando respostas dos poderes públicos. Uma destas respostas é a criação de órgãos responsáveis por articular ações para implantação de programas e projetos destinados aos jovens nos diferentes níveis de governo, como as coordenadorias e secretarias de juventude.
            Nos últimos anos foram várias as conquistas no país, como a Criação da Secretaria Nacional de Juventude , do Conselho Nacional de Juventude e a execução de programas como o Projovem e Prouni, entre outros. No Rio Grande do Sul, um avanço para a juventude gaúcha foi a criação da Coordenadoria Estadual da Juventude pelo governo Tarso já no primeiro ano de mandato, entretanto o desenvolvimento das políticas públicas de juventude no estado tem muito a avançar.
            A transformação da Coordenadoria em Secretaria de Estado é uma das principais reivindicações dos jovens gaúchos. A criação da Secretaria supriria a necessidade de ações nas diferentes áreas de execução, conforme a diversidade das suas condições de vida, pois são muitas as diferenças e desigualdades que os afetam. Por isso a importância de resultados nas políticas que defendem os direitos dos jovens.


Por Thaís Tavares dos Santos


Coordenadora de Direitos Humanos da JPT/RS

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