Sempre existiram políticas e programas que
abrangessem os jovens, mas o entendimento de que é necessária uma
especificidade para este segmento é recente. A juventude deixou de ser vista
como uma faixa etária de transição problemática e vem sendo reconhecida como
fundamental para o processo de desenvolvimento do país e das nações.
Um dos primeiros passos
significativos para essa mudança no Brasil foi a conquista do voto aos 16 na
Constituinte e a partir de então o tema foi cada vez mais se colocando como necessário
e demandando respostas dos poderes públicos. Uma destas respostas é a criação
de órgãos responsáveis por articular ações para implantação de programas e
projetos destinados aos jovens nos diferentes níveis de governo, como as
coordenadorias e secretarias de juventude.
Nos últimos anos foram
várias as conquistas no país, como a Criação da Secretaria Nacional de
Juventude , do Conselho Nacional de Juventude e a execução de programas como o
Projovem e Prouni, entre outros. No Rio Grande do Sul, um avanço para a
juventude gaúcha foi a criação da Coordenadoria Estadual da Juventude pelo
governo Tarso já no primeiro ano de mandato, entretanto o desenvolvimento das
políticas públicas de juventude no estado tem muito a avançar.
A
transformação da Coordenadoria em Secretaria de Estado é uma das principais
reivindicações dos jovens gaúchos. A criação da Secretaria supriria a
necessidade de ações nas diferentes áreas de execução, conforme a diversidade
das suas condições de vida, pois são muitas as diferenças e desigualdades que
os afetam. Por isso a importância de resultados nas políticas que defendem os
direitos dos jovens.
Por Thaís Tavares dos Santos
Coordenadora de Direitos Humanos da JPT/RS
Por Thaís Tavares dos Santos
Coordenadora de Direitos Humanos da JPT/RS